A megaoperação contra os possíveis assassinos do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), chegou a dez mortos.

O número de mortes ainda pode chegar até 12 (doze), de acordo com a Ouvidoria de Polícias.

Entre um fator e outro. Até o momento, as forças de segurança não divulgaram a identidade de cada óbito, sendo assim… o nome dos mortos permanece inato.

O governador Tarcísio de Freitas elogiou a operação policial feita na Baixada Santista desde sexta-feira (28), após a morte do policial da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).

“Nós tivemos dez prisões. Aqueles que resolveram se entregar à polícia foram presos, foram apresentados à Justiça. O autor do disparo foi preso, foi entregue à Justiça, como tem que ser. A gente não quer de maneira nenhuma o confronto”, afirmou Tarcísio, em coletiva, nesta segunda-feira (31).

Também de acordo com o governador, foram confirmadas oito ocorrências policiais com mortos ao longo do final de semana.

“A polícia quer evitar o confronto de toda forma, ninguém quer o confronto. Agora, nós temos uma polícia treinada e que segue à risca a regra de engajamento”, disse o governador.

Tarcísio repete discurso feito em 2012 pelo então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Após policiais da Rota matarem nove pessoas em ação na cidade de Várzea Paulista, Alckmin afirmou que “quem não reagiu está vivo”.

Segundo a Ouvidoria das Polícias de SP, ao menos dez pessoas foram mortas durante a ação policial na Baixada Santista para encontrar os suspeitos de matar o PM da Rota na sexta-feira.

Ministério Público de São Paulo vai instaurar nesta segunda-feira procedimento para analisar a operação policial. Dois promotores do Gaesp (Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial) vão acompanhar as investigações das mortes cometidas pelos policiais.

Em nota, a Defensoria Pública de São Paulo afirmou que foi acionada pela Ouvidoria das Polícias acompanha a operação policial por meio do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos.

Antecedentes…

O policial Patrick Bastos Reis, de 30 anos, era da capital e fazia patrulhamento no Guarujá, quando foi baleado por criminosos e não resistiu.

Ele fazia patrulhamento quando duas pessoas armadas atiraram contra ele e seu parceiro. O PM foi atingido próximo ao tórax na comunidade da Vila Zilda e morreu no Pronto Atendimento da Rodoviária (PAM). Atingido na mão, seu parceiro não corre risco de morte.

Desde sexta-feira (28), a PM faz uma operação para identificar e prender os criminosos suspeitos de matarem o policial de Rota. O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, afirmou que quatro suspeitos da participação na morte do policial já foram identificados, sendo que dois deles estão presos.

Durante a busca pelos suspeitos, um homem foi morto após um confronto com a Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) ainda na sexta.

De acordo com o governo paulista, o tiro que atingiu o PM foi disparado a uma distância entre 50 e 70 metros, do alto de uma comunidade. A SSP não divulgou laudo pericial que detalhasse a informação.

“Temos a plena convicção de que ninguém aperta o gatilho se não estiver com a intenção de matar”, disse o secretário sobre o autor do disparo, será indiciado por homicídio doloso [quando há a intenção de matar] e associação ao tráfico de drogas.

O delegado-geral de Polícia, Artur José Dian, afirmou que a nota fiscal de um salgado comprado em uma lanchonete levou à identificação de quatro suspeitos. Dois deles foram presos.
Créditos: blog do abrantes, G1 e Revista Oeste.

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