Deu ruim para Corrinha Delfino, pré-candidata a prefeita de Cajazeiras pelo esquema da situação local.
Em apenas uma semana, o castelo de Corrinha começou ruir e cair, atingindo fortemente sua imagem de honestidade.
Resumindo:
Improbidade
– primeiro, veio a denúncia que Corrinha acumulou ilegalmente os cargos de secretária de Educação de Cajazeiras com outro cargo na Prefeitura de Cachoeira dos Índios. Conversei com vários advogados e todos disseram isso pode ser crime. Crime de improbidade. Com denúncia mostra as unhas de Corrinha e o que vê não é nada bom.
Enriquecimento ilícito
– Depois, se descobriu que Corrinha recebia mais de R$7 mil por mês da Prefeitura de Cachoeira dos Índios sem trabalhar. Uma verdadeira funcionária fantasma. Ela se defendeu dizendo que havia uma permuta com uma funcionária da Prefeitura de Cajazeiras. A Prefeitura de Cachoeira dos Índios confirmou em nota. Mas a desculpa não vale. Na hora que virou secretária Corrinha não podia ser permutada nem receber pagamentos do município vizinho. Segundo os advogados, isso pode ser crime de enriquecimento ilícito.
Fake news
– na pressa para se defender e sem ter bons argumentos, Corrinha acabou usando uma informação falsa, um grave fake news. Disse que Simone Macambira, que era secretário de Ação Social de Cajazeiras, também recebia pagamentos da Prefeitura de Cachoeira dos Índios. Simone acabou divulgando um documento da Prefeitura de Cachoeira dos Índios mostrando que ela, na verdade, foi cedida à Prefeitura de Cajazeiras sem ônus para Cachoeira dos Índios, ou seja, ele recebia apenas o salário de secretária. O legal era Corrinha ter feito o mesmo e não continuar recebendo dinheiro de outro município. Corrinha mostrou que é capaz de mentir (fake news) para se defender.
Somente numa semana, portanto, foram revelados três condutas graves de a Corrinha Delfino, que queima seu filme para ser prefeita. Pode ter praticado os crimes de improbidade e enriquecimento ilícito e ainda cometeu fake news para tentar se defender. É grave, muito grave.