O ex-deputado estadual Jeová Campos reclamou e ficou indignado com razão após ter sua entrevista coletiva marcada para o dia de ontem em Cajazeiras e boicotada pela direção da Rádio Difusora de Cajazeiras. A entrevista teria sido alinhada antecipadamente com o proprietário da emissora, Zé Cavalcante, que sinalizou de forma positiva. No entanto, depois de tudo pronto e Jeová no local, ninguém da emissora apareceu para colocar a entrevista no ar. Jeová, indignado, fez duras críticas ao atual diretor de programação, Welderi Rodrigues, por ter inviabilizado a realização da coletiva sem justificativa. A verdade é que o portador não merece pancada, e o diretor tomou essa atitude orientado por superiores. Uma fonte dentro da emissora revelou que a decisão partiu do diretor geral, Kildery Cavalcante, que contrariou a decisão de seu pai Zé Cavalcante e colocou Welderi na linha de frente desse angu de caroço. A revolta de Jeová é justificável, e a atitude da emissora foi desrespeitosa e deselegante. Se a entrevista não fosse possível acontecer, deveriam ter comunicado ao ex-deputado. A pergunta é mais complexa: se Zé Cavalcante autorizou, Welderi não realizou, Kildery desautorizou, e afinal, a quem Kildery atendeu no final da linha telefônica?

A Difusora tem suas tradições, e uma delas sempre foi a subserviência a quem está no poder.

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