Na tarde desta quarta-feira (24), o ex-deputado Jeová Campos apresentou denúncias graves envolvendo a secretária de Educação de Cajazeiras e pré-candidata a prefeita de Zé Aldemir com o grupo de Carlos Antônio, Corrinha Delfino.

Em sua denúncia em uma emissora de rádio de Cajazeiras, Jeová revelou que Corrinha pratica condutas ilegais e desonestas e que vai acionar o Ministério Público.

“Os fatos indicam que essa pré-candidata apresenta conduta pessoal desonesta, desabonando-a totalmente para o exercício de qualquer cargo público, especialmente o de prefeita de Cajazeiras”, afirmou o ex-parlamentar. Tendo como prova documentos do Sagres, sistema de transparência pública do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Jeová revelou que Corrinha Delfino acumulou cargos públicos ilegalmente durante anos e recebeu pagamentos, como funcionária fantasma, da Secretaria de Educação do Município de Cachoeira dos Índios. SE FIZERMOS UM CÁLCULO DO SALÁRIO ILEGAL RECEBIDO POR CORRINHA COMO PROFESSORA DA PREFEITURA DE CACHOEIRA DOS ÍNDIOS DESDE O ANO EM QUE ELA ASSUMIU COMO SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO EM CAJAZEIRAS, ONDE NÃO SE LICENCIOU DA FUNÇÃO DE PROFESSORA PARA SER SECRETÁRIA COMO DETERMINA A LEI, CORRINHA, COM UM SALÁRIO MENSAL DE PROFESSORA NO VALOR DE R$ 7.557,71 (Sete Mil, Quinhentos e Cinquenta e Sete Reais e Setenta e Um Centavos), SOMADOS SEUS 5 ANOS COMO SECRETÁRIA EM CAJAZEIRAS, TERIA ACARRETADO UM PREJUÍZO AOS COFRES PÚBLICOS DE CACHOEIRA DOS ÍNDIOS NO VALOR DE MEIO MILHÃO DE REAIS. A legislação e a jurisprudência dos tribunais, segundo Jeová Campos, que também é advogado, vedam a acumulação do cargo de Secretário Municipal com qualquer outro cargo público. No caso, Corrinha não poderia manter contrato ativo com a Prefeitura de Cachoeira dos Índios. “Percebe-se claramente, devido à manutenção da situação ilegal por muito tempo e à impossibilidade de se alegar desconhecimento da lei, que a intenção era apropriar-se deliberadamente de recursos públicos de forma desonesta”, explicou.

A outra conduta ilegal praticada pela pré-candidata Corrinha Delfino, conforme a denúncia do ex-deputado Jeová Campos, é o recebimento continuado, por muito tempo, de salários da Secretaria da Educação de Cachoeira dos Índios sem a devida comprovação da prestação de serviços. “Ninguém em Cajazeiras ou Cachoeira dos Índios tem conhecimento de um dia sequer de trabalho dessa senhora. Ser um servidor fantasma incide em crime, trata-se, portanto, de uma conduta condenável para uma professora e uma pessoa pública”, condenou.

Durante a entrevista, o ex-deputado Jeová Campos revelou que, como cidadão de Cajazeiras, tem a obrigação não apenas de formular a denúncia, trazendo a público fatos ilegais envolvendo a professora Corrinha Delfino, mas, sobretudo, de protocolar representação junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas para aprofundar as investigações e punir a responsável pelas práticas ilegais, conforme a legislação. “A punição se faz necessária porque os fatos são graves. É o que se espera dos órgãos de controle.

Mas a simples revelação de ilegalidades tão graves já funciona como um atestado de falta de idoneidade para a vida pública de uma professora que se dispõe, tristemente, a abusar de recursos de Educação”, lamentou Jeová. Ele concluiu afirmando que “Cajazeiras não merece ter um prefeito com essa conduta da pré-candidata do PP”.

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